Salmo 1
Bem - aventurado é aquele que se alegra
na lei do Senhor.
Feliz o homem que não procede conforme o conselho dos ímpios, não trilha o caminho dos pecadores, nem se assenta entre os escarnecedores.
Feliz aquele que se compraz no serviço do Senhor e medita sua lei dia e noite.
Ele é como a árvore plantada na margem das águas correntes: dá fruto na época própria, sua folhagem não murchará jamais. Tudo o que empreende, prospera.
Os ímpios não são assim! Mas são como a palha que o vento leva.
Por isso não suportarão o juízo, nem permanecerão os pecadores na assembléia dos justos.
Porque o Senhor vela pelo caminho dos justos, ao passo que o dos ímpios leva à perdição.
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No Salmo 1 é anunciada a temática de todo o saltério. Quem toma os
salmos em suas mãos e os reza, medita dia e noite na Lei de Deus e sente prazer
nela. Refaz faz bem para as pessoas. O homem ou a mulher que reza é semelhante
a uma árvore que está plantada junto as águas correntes e que, no momento
certo, dá seus frutos. A oração dá frutos no ser humano, fazendo-o
"florescer" e prosperar. Pela oração, o ser humano entra em contato
com a vida que Deus lhe deu. As suas folhas não irão murchar jamais. O que a oração
acende não é um fogo de palha, nem um fruto efêmero, que passa rapidamente.
Há ainda outro efeito dos salmos para aquele que reza: "tudo o que
ele faz prospera (Salmo 1,3). Nós reagimos a esta promessa com ceticismo.
Experimentamos sempre de novo, apesar de nossas orações, que muitas coisas não
nos saem bem. No entanto, essa promessa permanece. Pela oração nos asseguramos
de que a nossa vida será bem-sucedida. é possível que aconteça de maneira
diferente do que imaginamos; no entanto, é certo de que chegará a bom termo.
Para expor de forma mais clara o efeito curativo e frutificador da
oração, o salmista usa o recurso do contraste. Quem não se preocupa com a lei
do Senhor nem se importa com a oração é como a "palha que o vento
dispersa" (Salmo 1,4). Ele fica a mercê de tornar-se sempre de novo
consciente de que Deus conhece seu caminho. Pois na medida em que o orante
pensa em Deus, Deus pensa nele. Ele traz Deus igualmente em sua mente. Sabemos
naturalmente que Deus pensa em nós mesmo se não rezamos. Contudo, pela oração,
trazemos essa consciência para dentro de nossos corações. Há, então, uma
promessa em nossas orações. Aquele que reza assim é abençoado, é feliz. Sua
vida é bem-sucedida e próspera. Ele entra em sintonia consigo mesmo. Todavia, a
oração não é um pensamento breve acerca de Deus, mas sim uma reflexão dia e
noite sobre a Lei de Deus. Os salmos determinam nossos pensamentos mesmo quando
não rezamos. Eles devem orientar nosso olhar para Deus em cada momento, de modo
que, a partir de Deus, nossa vida será frutífera.
Fragmento de :"Salmos que acompanham minha vida"
Autor : Anselm Grün
Muito boa essa postagem!
ResponderExcluirTerá mais salmos?
Abraços =)